Município de BA
Por volta da década de 20, se fixa nas proximidades da fazenda Tabocas membros da família Lisboa, originários do litoral, especificamente, da região de Ituberá. Na década de 30, chegam a Vila de Tabocas vindo do Recôncavo baiano,precisamente da região de São Felipe, os Galvãos. Do vale de Jequiriçá, chegaram os Andrades, os Machados, os Almeidas, os Inácios, os Vasconcelos, os Amparos. E assim, vai se constituindo os grupos dominantes locais. Durante as décadas de 40, 50 e 60, impulsionado pelo desenvolvimento econômico da região, aumento da produtividade, e a consequente necessidade de maior número de pessoas, aglutinam-se na localidade, diversos núcleos de trabalhadores rurais, subordinados a condições semiescravistas de relações de trabalho, considerando aqui, que os valores decorrentes da venda de sua força de trabalho, se esvaia, na aquisição dos gêneros alimentícios básicos, adquiridos a preços elevadíssimos nos armazéns dos seus patrões, proprietários das terras, além das péssimas condições de trabalho e moradia a que eram subordinados. Também existiam, alguns casos de relação hierarquizada na utilização dos meios de produção, característicos dos sistemas feudais. Nestas relações de produção, o proprietário da terra concedia parte da área cultivável ao trabalhador, cabendo a este último, desbrava-la e executar plantio de lavouras de subsistência (feijão, milho, mandioca e outras leguminosas), durante o período de preparação do solo, para o plantio da lavoura permanente (café, cacau etc) esta concessão, era por tempo pré-determinado entre as partes, normalmente 04(quatro) a 06(seis) anos, prazo em que a lavoura permanente começa a garantir retorno econômico. Entre tanto, parte das leguminosas produzidas eram proporcionalmente divididas com o proprietário (fazendeiro), enquanto que as despesas necessárias para o cultivo (pagamento de trabalhadores contratados, insumos agrícolas, etc), ficavam a cargo do trabalhador meeiro concessionário. Neste sistema de posse temporária do solo, com base na divisão na produção da lavoura rotativa, alimenta-se no migrante, a ilusão de independência e liberdade, pois, o valor quantitativo do seu ganho real não estaria determinado pela venda diária da força de trabalho e sim, pelo resultado da colheita. Cabe afirmar, que a produção extraída do cultivo da lavoura permanente era na sua totalidade, pertencente ao fazendeiro. Por isso, a preocupação com o prazo do acordo. A medida que, a lavoura permanente garante a produtividade, acaba-se a ilusão dos homens destituídos de posse, e seguem eles, em outras áreas de matas brutas, a iniciar um novo ciclo de exploração, dependência e subordinação. A agricultura e a pecuária formavam a base da economia da localidade até aproximadamente a década de 30, predominava o cultivo do café. Com a crise econômica mundial em 1929 e a superprodução de café, veio a desvalorização deste, no mercado municipal, e os produtores, viam-se forçados a buscar novas alternativas de produção. E neste contexto que se intensifica no sudeste do país, os investimentos na implantação de indústrias, enquanto isto no Sul do estado da Bahia, a saída encontrada, foi a substituição da monocultura do café pela monocultura cacaueira. Assim, influenciado pela tendência que se esboçava na região, o senhor João Freire, já transferido definitivamente para a Fazenda Tabocas, compra em mãos de um senhor conhecido conforme um dos depoentes, de Doutor Arnaldo, residente no povoado de Gandu, as primeiras sementes de cacau, que foram plantadas na então fazenda Tabocas. A partir daí, intensifica-se o plantio, passando anos mais tarde, a ser o principal componente na balança comercial do município, e o Brasil, torna-se o maior exportador mundial do produto. O desenvolvimento comercial local foi lento. Até o final da década de 20, a população do povoado limitava-se aos familiares dos Freires, estes adquiriam os produtos que não produziam na cidade de Jaguaquara e posteriormente na cidade de Gandu. Só por volta dos anos 30, com a elevação da Fazenda a condição de Vila, começam a surgir de forma mais intensiva, pequenas quitandas, mercearias e armazéns. Em 28 de Outubro de 1937, é inaugurada a Casa Popular, maior e mais completo armazém do local na época, de propriedade do senhor João Galvão Sobrinho. Ordem de prefeitos[editar ... Saiba mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/Itamari
Código IBGE: 291570
Região: Região Nordeste
População: 7903
Porte: Pequeno I
Fonte IBGE do ano: 2010
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